Casa Civil aumenta a oferta para brigadianos
Estendeu-se por duas horas, na Casa Civil, a reunião que discutiu, ontem, mudanças salariais, no plano de carreira e no regimento disciplinar da Brigada Militar. Um dos avanços ocorreu na pauta salarial. O Piratini, que havia ofertado um calendário de reajuste de 56,37% entre 2015 e 2018, elevou o índice para cerca de 60%.
Com isso, em novembro de 2018, o salário básico do soldado ficaria em torno de R$ 3,8 mil. Também cresceram as possibilidades de acordo na questão do regimento disciplinar. O Piratini concorda em transformá-lo em um código de ética, aprovado por lei, com a flexibilização de sanções aos policiais de nível médio, atualização das condutas exigidas e garantia de direito à ampla defesa.
O tema que mais divide posições é a criação da carreira única. Hoje, a BM é dividida entre os servidores de nível médio (soldado, sargento e tenente) e de nível superior (capitão, major, tenente-coronel e coronel). As associações propõem que passe a ser exigido qualquer curso superior para o ingresso na corporação como soldado. Depois, seria possível ascender até o cargo de coronel a partir de cursos de qualificação e tempo de serviço.
O governo propôs como alternativa a criação do cargo de capitão de nível médio, que passaria a ser o último degrau da carreira dessa classe de brigadianos.
Os líderes das associações dos servidores foram recebidos pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, pelo secretário da Segurança, Airton Michels, e pelo comandante da BM, Fábio Fernandes.
Inacreditável, um governo que não pensa na sua Policia Militar como um todo! Não compreende que para qualquer profissão, carreira ou avanço cultural de uma corporação existe a necessidade de passarmos o ingresso desta para o nível superior, sim, qualificação da tropa para melhor atender aos anseios da sociedade! Que venha a PL 51 mesmo!!!
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