segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CESSAR AS BELIGERÂNCIAS, APARAR AS ARESTAS E DEFINIR AS PRÁTICAS

  • Cel RR e ex-Comandante-Geral da Brigada Militar

Jamais esqueçamos que as Polícias são, tradicionalmente, fragmentadas internamente e beligerantes entre si. Muitos dos integrantes do topo pensam mais em si no que no todo.

Certa feita um amado Secretário de Segurança ao referir-se aos Oficiais disse num churrasco com Delegados que não se preocupassem com os brigadianos, porque eles só pensavam em promoção e medalha. Que Deus o tenha e a precocidade da sua partida impediu que recebesse as devidas contraditas. 

Não esqueçamos que o Governo só paga bem a quem teme, que possa denunciá-lo (MP), julgá-lo (até reter pagamentos de meras RPV), assessorá-lo (PGE e Defensoria). Até esconder servidor público em exercício regular no cargo, como é o caso do Chefe do Escritório de Representação do Estado do Rio Grande do Sul em Brasília. 

Diga-se a bem da verdade que essa esquiva deveria requisitar do Governador uma medida de cunho administrativo, para não repassar ideia de conivência. Afinal, trata-se de algo que envolve bem público. 

No entanto bem se sabe que o PT tem essa marca de fazer com que seus companheiros descriminalizem tantos tipos penais ao seu bel prazer e a imprensa colaborativa, interesseira e descompromissada com a verdade trata até de adotar suas terminologias que apaziguam o que deveria ser concebido como grave. Por fim, apenas um exercício temporal: Imaginemos se isso ocorresse em governo de outra sigla, o que diriam parlamentares e a própria imprensa?

AS POLÍCIAS PRECISAM ESTAR UNIDAS E JOGAR PESADO COMO TRADICIONALMENTE FAZ SEGUIMENTOS CONHECIDOS! 
P.S. Precisamos unidade, concentração de esforços e diálogo com os Delegados. Precisamos aparar arestas e definir limites de práticas cartoriais para evitar perda de tempo na prestação da polícia ostensiva e disponibilizar o balcão das Delegacias para fatos relevantes; urge que se delimite espaços territoriais com coincidência de responsabilidades da PC e da BM e que os comandos e delegacias de regiões, da Capital tenha reuniões semanais para análise do estado de segurança do espaço considerado e planejamento, dentre outras que já escrevemos, falamos e insistimos. 

No entanto, precisamos de um Governador que queira aperfeiçoar a prestação a segurança ao cidadão. O atual Secretário é um grande cidadão e respeita as Chefias e as instituições, mas ainda falta mais. Parece que não se precisa de tanta tutela, apenas que se exija cumprir metas de governo e se acabe com a apropriação ideológica, pois bandido tem que ir para a cadeia e policial corrupto com pena em dobro. Do soldado ao coronel e do agente ao Delegado, TODOS tem que cumprir e o militar se não marchar direito tem que voltar a ir preso pro Quartel e o civil, sob as penas do Estatuto, mas de pronto. Esse é o sentido da prestação lisa, de respeito, onde os homens saibam dos seus limites e dos seus deveres. Será que o Governo quer isso ou rende mais voto alisar a cabeça de bandido e continuar tratando bem a quem lhe interessa?

Nos preparemos para bem votar e a contrariar dito que corre de que já tivemos um jornalista no topo e servidor público, com vergonha na cara, não pode sentir saudade e também uma mulher, cuja sucessão de contratempos, para não dizer escândalos, dominaram seu governo, além do que posso falar de cadeira, tratar-se de uma pessoa sem palavra. Digo isso porque a história pessoal e profissional da pré-candidata em nada se aproxima destes dois e vou me empenhar em sempre cobrar ou repassar alguma experiência ou mesmo aviso de risco, até daqueles que tem ojeriza pelo trabalho distante de tapetes felpudos, e sofás afundantes dos Poderes e em campanha e em composição de assessorias sempre contam, em maioria com assento na primeira fila, ou me recolherei!

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